A declaração do porta-voz do Exército israelense, o contra-almirante Daniel Hagari, ressaltou a gravidade do testemunho de Soussana, alertando para a necessidade de ação e pressão sobre o Hamas para libertar os reféns. O presidente israelense, Isaac Herzog, também se pronunciou, afirmando que Soussana fala em nome de todas as vítimas de crimes e agressões sexuais desumanas cometidas pelo Hamas.
Segundo Soussana, pelo menos 10 homens a sequestraram e a levaram para Gaza, onde sofreu abusos e violência sexual. Ela descreveu o momento em que foi forçada a cometer um ato sexual sob ameaça com uma arma. Israel informou que cerca de 250 pessoas foram sequestradas em seu território em outubro, com 130 reféns ainda em Gaza, dos quais 34 podem ter falecido.
Um relatório da ONU mencionou agressões sexuais cometidas pelo Hamas durante o ataque de outubro, resultando em mais de 1.160 mortes em Israel, a maioria de civis. O Hamas negou as acusações, levando Israel a lançar uma ofensiva em Gaza que causou a morte de mais de 32.400 pessoas, a maioria civis, de acordo com o grupo palestino.
A situação dos reféns e as denúncias de Soussana reforçam a urgência de uma intervenção internacional para garantir a liberdade e segurança da população afetada por esses conflitos. A comunidade global é convocada a agir em prol da paz e dos direitos humanos, em busca de soluções para evitar novas tragédias como essa.
Neste contexto, é fundamental que líderes internacionais estejam engajados na mediação de conflitos e na promoção do respeito aos direitos humanos em áreas de tensão como o Oriente Médio. A libertação dos reféns e a justiça para as vítimas de abusos devem ser prioridades na agenda diplomática global.