Durante uma transmissão na televisão estatal, Maduro afirmou que estão tentando atentar contra sua vida e se referiu ao partido Vem Venezuela como “Vem Terrorista”. Ele também mencionou a captura de dois homens armados que teriam planos de assassiná-lo durante o evento de inscrição de sua candidatura em Caracas. Os suspeitos, segundo o procurador-geral da Venezuela, seriam apoiadores do partido de María Corina e enfrentarão acusações de tentativa de homicídio contra o presidente.
Diante das acusações do governo venezuelano, o partido da oposição negou os fatos e afirmou que se tratava de uma perseguição infundada. A sigla destacou que a ação visava justificar mais perseguições e detenções daqueles que buscam mudanças democráticas para o país.
Além disso, sete membros da equipe de campanha de María Corina foram detidos nos últimos dias, com ordens de prisão contra outros sete. A tensão crescente entre a Venezuela e outros países, como a Argentina, também foi evidenciada. O governo argentino denunciou um corte no fornecimento de energia à embaixada do país em Caracas, onde estão abrigados opositores do governo venezuelano.
Esses acontecimentos recentes ampliam a tensão política no país, com acusações mútuas entre o governo e a oposição. A decisão de inabilitar María Corina para disputar eleições por 15 anos, violando acordos internacionais, também é um ponto de conflito que pode agravar ainda mais a instabilidade na Venezuela.