De acordo com a imprensa argentina, os dirigentes oposicionistas Magallí Meda, Claudia Macero, Humberto Villalobos, Pedro Urruchurtu e Omar González estão na representação diplomática argentina, com ordens de prisão contra eles por “ações violentas”, “terrorismo” e “desestabilização” do país. O corte no fornecimento de energia à embaixada na terça-feira, sem qualquer aviso prévio ou explicação, gerou tensões crescentes entre a Venezuela e o governo argentino. O governo de Milei alertou a Venezuela contra ações que ponham em perigo a segurança do pessoal diplomático argentino e dos cidadãos venezuelanos sob proteção na embaixada.
Enquanto o governo argentino busca uma solução rápida para a situação dos asilados, Maduro classificou o partido Vem Venezuela, da líder da oposição, María Corina Machado, como “terrorista”. Ele acusou a oposição de planejar assassiná-lo e afirmou que dois homens armados foram detidos durante o evento de inscrição de sua candidatura.
O governo argentino continua acompanhando de perto a situação dos refugiados e negocia um salvo-conduto para que possam chegar ao país o mais rápido possível. Enquanto isso, a chanceler argentina Diana Mondino reafirmou o apoio da Argentina àqueles que buscam viver em liberdade. A tensão política na Venezuela permanece alta, com acusações de terrorismo contra a oposição e pedidos por eleições democráticas e limpas. A situação dos refugiados na embaixada argentina em Caracas continua sendo acompanhada pela comunidade internacional.