Moisés Ortiz, porta-voz do MP, informou que a promotora foi levada para um hospital, juntamente com os outros feridos, e que a Promotoria contra o Crime de Feminicídio está trabalhando no local para apurar os fatos. No local do ataque, funcionários do MP examinaram o veículo preto em que as vítimas estavam, que apresentava várias marcas de tiros.
De acordo com a imprensa local, a promotora estava envolvida em investigações relacionadas a fraudes na venda de imóveis e já havia sido alvo de um atentado em outubro de 2022, no qual ficou ferida e sua escolta acabou falecendo. A Guatemala encerrou o ano de 2024 com uma taxa de 16,7 homicídios por 100 mil habitantes, sendo metade dessas mortes atribuídas ao narcotráfico e às gangues especializadas em extorsões e assassinatos encomendados.
Este episódio chocante destaca a violência que ainda assola o país e a vulnerabilidade dos profissionais que atuam no combate ao crime. As autoridades locais devem garantir a segurança e a proteção dos promotores e promotoras que estão na linha de frente das investigações criminais. Ainda é preciso aguardar por mais informações sobre o ataque e suas motivações para entender melhor o cenário em que a promotora guatemalteca foi atingida.
