Macron questionou a lógica por trás do acordo, afirmando que é necessário fazer transformações históricas em relação à sustentabilidade, mas que abrir para produtos que não respeitam esses princípios é um contrassenso. Ele destacou que o acordo entre UE e Mercosul foi negociado há 20 anos e que seguir nessa lógica antiquada não condiz com as diretrizes de biodiversidade e sustentabilidade discutidas em eventos como o G20 e a COP.
O líder francês enfatizou que é necessário fazer mudanças significativas nos acordos de comércio internacional para que estejam alinhados com as metas de descarbonização e preservação ambiental. Ele afirmou que tanto a Europa quanto o Mercosul precisam evoluir e repensar seus compromissos em relação à sustentabilidade.
As declarações de Macron ganharam destaque nos meios de comunicação, gerando debates sobre a importância da sustentabilidade nos acordos internacionais de comércio. A crítica do presidente francês ecoou em diversos setores da sociedade, levantando questionamentos sobre a verdadeira disposição dos países em cumprir as metas ambientais acordadas em fóruns internacionais.
A reunião entre Macron e Lula demonstrou a complexidade das questões ambientais e econômicas que envolvem os acordos internacionais, evidenciando a necessidade de diálogo e cooperação entre os países para encontrar soluções sustentáveis e viáveis para o futuro.