Sentado em uma cadeira de rodas, Jorge Bergoglio lavou os pés de cada uma das detentas, algumas delas emocionadas, antes de secá-los com uma toalha e beijá-los. Aos 87 anos, o Papa parecia estar em bom estado, apesar das preocupações recentes com sua saúde devido a infecções que o impediram de realizar discursos em diversas ocasiões.
Durante a missa realizada no pátio da prisão, Francisco destacou que todos enfrentam grandes e pequenos fracassos na vida. Ele ressaltou a importância de servir ao próximo, um princípio essencial do cristianismo. A cerimônia do lava pés, em tradição cristã, remete ao gesto de humildade de Cristo ao lavar os pés de seus apóstolos na Última Ceia.
Desde que foi eleito em 2013, o Papa Francisco tem visitado regularmente presídios e centros de acolhida de refugiados, estendendo seu gesto de solidariedade a ex-mafiosos, doentes e marginalizados. Na próxima sexta-feira, ele deve presidir a Via-Crúcis no Coliseu, evento que não pôde comparecer em 2023 devido a problemas de saúde.
O líder da Igreja Católica tem se destacado por sua postura de proximidade e compaixão com os mais necessitados, buscando sempre transmitir mensagens de amor, paz e reconciliação em suas ações. O gesto de lavar os pés das detentas em Rebibbia é mais um exemplo do compromisso do Papa Francisco em espalhar a mensagem de fraternidade e solidariedade.
