Nascido em 18 de janeiro de 1949 em Campinas, Godoy iniciou sua carreira jornalística cedo, trabalhando no Correio Popular, jornal da família na cidade. Sua trajetória foi marcada por diversos prêmios jornalísticos e destacou-se no jornalismo brasileiro desde cedo. Venceu o Prêmio Esso com a reportagem “Nasce o primeiro computador da América Latina”, demonstrando sua excelência na profissão.
Ao longo de sua carreira, Godoy atuou como chefe da Sucursal de Campinas do Estadão, abordando temas diversos, desde avanços tecnológicos até notícias regionais. No entanto, foi na década de 70 que começou a se destacar como um dos maiores repórteres de segurança, armas e guerras do Brasil e do mundo. Sua habilidade em encontrar notícias relevantes fez dele uma referência nesses setores.
Além disso, Godoy participou de coberturas de guerra em diversos países, trazendo informações relevantes para seus leitores. Sua importância também foi reconhecida pelas Forças Armadas, cujo comandante da Aeronáutica destacou a relevância do trabalho do jornalista na divulgação da agenda militar do país.
Sempre atualizado e com boas fontes, Godoy soube antecipar acontecimentos importantes, como o aumento do preço do barril de petróleo em uma de suas reportagens. Sua capacidade de adaptação o levou a explorar novos meios de comunicação, atuando na TV e rádio do Grupo Estado.
A morte de Roberto Godoy representa uma grande perda para o jornalismo brasileiro. Sua dedicação, competência e paixão pelo trabalho deixam um legado de excelência e comprometimento. Godoy será lembrado como um profissional brilhante e um verdadeiro mestre do jornalismo em sua área de atuação.
