Desde que o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução pedindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, Hamas e Israel têm trocado acusações sobre a responsabilidade pelo fracasso nas negociações para um acordo de trégua. O Catar, atuando como mediador entre as partes, afirmou que as negociações persistem, mas poucas informações têm sido divulgadas desde então.
A guerra teve início com o ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro e já deixou pelo menos 1.160 mortos, a maioria civis. Segundo dados divulgados pelas autoridades israelenses, quase 250 pessoas foram sequestradas pelos combatentes islamistas, das quais 130 permanecem retidas em Gaza, sendo que 34 teriam falecido. Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e iniciou uma ampla operação que resultou em mais de 32.623 mortos, a maioria mulheres e menores de idade, conforme o Ministério da Saúde do Hamas.
Diante deste cenário, as negociações em Doha e no Cairo surgem como uma tentativa de buscar uma solução diplomática e impedir a escalada do conflito. A tensão na região preocupa a comunidade internacional, que tem acompanhado de perto os desdobramentos desta crise. A expectativa é de que novos diálogos resultem em avanços significativos rumo a um acordo de trégua duradouro.