A tentativa da agência de saúde da ONU de elaborar um acordo internacional para prevenir e responder eficazmente a futuras pandemias visa evitar os danos e perdas devastadoras causadas pela pandemia de Covid-19. Esta crise afetou profundamente as economias, enfraqueceu os sistemas de saúde e resultou na perda de milhões de vidas em todo o mundo.
Embora os países concordem em grande parte sobre as ações que devem ser tomadas quando a próxima pandemia surgir, as divergências persistem quanto à extensão e ao comprometimento efetivo para transformar propostas em compromissos vinculantes.
A nona rodada de conversações, considerada a última, teve início em 18 de março, porém terminou sem avanços concretos nesta quinta-feira. O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou otimismo em relação a um possível acordo e destacou a importância vital desse tratado para salvar vidas e melhorar a resposta global a futuras pandemias.
As próximas negociações, marcadas para 29 de abril a 10 de maio, abordarão temas cruciais, como o acesso a patógenos emergentes, prevenção e monitoramento de surtos de doenças, financiamento e transferência de tecnologia para países em desenvolvimento. As demandas dos países europeus, africanos e dos Estados Unidos refletem a complexidade e as diferentes necessidades de cada região.
A pressão está aumentando para que um acordo seja alcançado até o final de maio, como alertou Tedros. O mundo aguarda ansiosamente por medidas eficazes e compromissos concretos para enfrentar e prevenir futuras emergências de saúde global. É necessário que os líderes mundiais ajam com urgência para garantir a segurança e o bem-estar das comunidades em todo o mundo.