O Arcebispo explicou a importância do momento, destacando que a sexta-feira é dedicada a relembrar o drama da paixão, morte e redenção de Jesus Cristo. Ele ressaltou que a celebração é um ato de fé, no qual os fiéis demonstram reverência ao sacrifício feito por Cristo na cruz.
O horário da celebração, às 15h, foi escolhido por representar o momento exato da morte de Cristo na liturgia católica. A cerimônia, embora solene, não foi chamada de missa, já que não houve a consagração do pão e do vinho, característica essencial para uma missa. Os presentes puderam comungar as hóstias que haviam sido consagradas no dia anterior.
Durante a adoração à cruz, os devotos, em um gesto de fé e respeito, beijaram o símbolo da crucificação de Cristo. Dom Paulo Jackson ressaltou a importância desse ato, destacando que a morte de Cristo na cruz é vista como um sacrifício redentor que conduz à vida.
Além disso, o Arcebispo enfatizou que o rito também relembra todos aqueles que derramaram sangue em nome da justiça e do evangelho ao longo da história. Ele destacou que a Igreja deve se solidarizar com todos que lutam pelos mesmos ideais, tornando o momento não apenas uma celebração religiosa, mas também um ato de união e respeito mútuo.
Dessa forma, a celebração na Catedral da Sé em Olinda marcou um momento de reflexão e devoção para os fiéis presentes, relembrando a importância do sacrifício de Cristo e a solidariedade com aqueles que compartilham da mesma fé e valores.