O ataque ocorreu em 22 de março, quando homens armados invadiram o Crocus City Hall, uma grande casa de espetáculos nos arredores de Moscou, atirando na multidão e incendiando o edifício. O saldo devastador inclui pelo menos 144 mortos e 551 feridos, tornando-se o atentado mais letal dos últimos 20 anos na Rússia, sendo reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico.
Apesar da gravidade da situação, Putin optou por se expressar publicamente apenas no dia seguinte à tragédia. Além disso, o Kremlin informou que não estava nos planos imediatos do presidente se encontrar com as famílias das vítimas ou comparecer ao local do atentado.
No entanto, neste sábado, uma série de diplomatas ocidentais e de outros países foram ao local prestar homenagens, depositando flores e respeitando um minuto de silêncio em memória das vítimas. Essa presença internacional destaca a gravidade do ataque e a solidariedade global diante do terrorismo.
Enquanto isso, a população aguarda por mais ações e manifestações do presidente Putin, a fim de demonstrar liderança e empatia diante de uma tragédia tão impactante. A ausência do líder máximo do país em eventos de condolências gera questionamentos e reflexões sobre seu papel e responsabilidade perante o povo russo.
