O exército israelense alegou que o alvo do ataque era um centro de comando do grupo militante Jihad Islâmica e que o funcionamento do hospital não foi afetado. A população de Gaza tem enfrentado dificuldades para encontrar um local seguro para se abrigar devido aos conflitos armados na região. A presença de militantes do Hamas e de outros grupos em instalações médicas tem gerado controvérsias, com as tropas israelenses realizando incursões em vários hospitais.
Recentemente, soldados israelenses invadiram o Hospital Shifa, o maior de Gaza, afirmando terem enfrentado militantes tanto dentro quanto nos arredores da unidade. Além disso, foi relatada a descoberta de armas escondidas no local. A situação se agrava com apenas um terço dos hospitais de Gaza operando de forma parcial, enquanto os ataques israelenses continuam a matar e ferir dezenas de pessoas diariamente.
Autoridades de saúde em Gaza informaram que mais de 32 mil palestinos foram mortos desde o início da guerra, sendo que a maioria das vítimas são mulheres e crianças. No entanto, Israel alega que mais de um terço dos mortos eram militantes e culpa o Hamas pelo uso de áreas residenciais para suas operações. A Organização Mundial da Saúde tem alertado para a necessidade urgente de evacuação de pacientes, diante do cenário devastador provocado pelo conflito na região.