A prisão de Kejriwal foi realizada pela Direção Federal de Execução, órgão controlado pelo governo de Modi, que o acusa de corrupção envolvendo subornos milionários. No entanto, o Partido Aam Aadmi (AAP), também conhecido como Partido do Povo Comum, negou veementemente as acusações e afirmou que Kejriwal continuará como ministro-chefe de Nova Délhi até que a justiça decida os próximos passos.
Os discursos no comício destacaram a importância de defender a nação, a democracia, a constituição e o futuro do país, refletindo a união dos manifestantes em prol da justiça e da verdade. Com a aproximação das eleições nacionais a partir de 19 de abril, a oposição vê a prisão de Kejriwal como um contra-ataque do governo para minar suas chances de disputar eleições de forma justa.
Líderes da oposição e críticos do governo acusam o BJP (Partido Bharatiya Janata) de utilizar a agência federal para perseguir e atacar adversários políticos, o que tem gerado um clima de desconfiança e tensão no país. O debate sobre a captura de Kejriwal ressalta, portanto, a polarização e as disputas políticas presentes na Índia, em um contexto em que a democracia e a transparência institucional são constantemente questionadas.
Ao participar do comício, Rahul Gandhi, líder do Partido do Congresso e uma das vozes proeminentes da oposição, denunciou as práticas antidemocráticas do governo Modi e alertou para a ameaça à liberdade de escolha do povo indiano. O evento marcou um momento crucial na política do país, destacando a importância da resistência e da luta pelo fortalecimento das instituições democráticas diante de uma crescente onda autoritária.