Biden, que é católico, compareceu à missa no domingo, enquanto Trump, por outro lado, foi visto vendendo bíblias, se comparando a Jesus Cristo e se autodeclarando defensor da Páscoa. Essas atitudes provocaram debates acirrados entre os apoiadores de cada candidato.
A questão ganhou mais contornos quando a Casa Branca sob a gestão de Biden declarou o dia 31 de março como “dia de visibilidade das pessoas transgênero”, coincidindo com o Domingo de Páscoa. Apoiadores de Trump criticaram a ação, considerando-a uma “blasfêmia”.
Trump recebeu apoio de várias personalidades republicanas, incluindo seu filho, que afirmaram que a esquerda estava promovendo uma nova religião, que ia contra os valores tradicionais. Enquanto isso, Biden e sua esposa participaram de uma corrida de ovos nos jardins da residência presidencial, marcando a tradição da Páscoa.
A polêmica envolveu até os ovos decorados por crianças na festa da Casa Branca, com acusações de proibição de temas religiosos. Enquanto Trump enfatiza sua ligação com a religião em seus eventos, Biden adotou uma mensagem de união durante a Páscoa.
As diferenças entre os candidatos refletem em suas estratégias de campanha, com Trump recorrendo cada vez mais à religião, enquanto Biden busca transmitir uma mensagem de esperança e ressurreição, em um país onde a maioria se identifica como cristã.
Apesar das tentativas de paz e celebração durante a Páscoa, as divergências políticas e religiosas entre os candidatos se mantêm evidentes, mostrando um cenário conturbado para a eleição presidencial nos Estados Unidos.
