Zahedi, veterano da guerra contra o Iraque, liderou a Força Aérea da Guarda Revolucionária por alguns meses em 2004 e era considerado um dos oficiais mais importantes da instituição. Ele tinha um papel crucial nas relações entre Teerã e o grupo Hezbollah. Apesar de ambas as partes atribuírem o ataque a Israel, as autoridades israelenses ainda não assumiram a responsabilidade pelo bombardeio.
Segundo informações da imprensa iraniana, Zahedi estava reunido com líderes da Jihad Islâmica no momento do ataque. No entanto, esses relatos não puderam ser verificados de forma independente. O bombardeio visava um prédio adjacente ao consulado iraniano, sendo apontado como centro de comando militar do Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica.
O Irã e o Hezbollah consideraram a morte de Zahedi como um ato de agressão e prometeram retaliação. O general era conhecido por sua atuação na Força Quds, especializada em inteligência militar e contrabando de armas para o Líbano. Sua morte representa um duro golpe para as Forças Armadas iranianas e para a influência do país na região. A situação promete gerar novas tensões e desdobramentos na já volátil geopolítica do Oriente Médio.