A picada de água-viva resulta em um envenenamento da pele devido às toxinas presentes no animal marinho, causando uma erupção cutânea e bolhas cheias de pus. Além da coceira, a pessoa pode sentir ardência e dor intensa no local afetado, que podem durar de 30 minutos a 24 horas. Outros sintomas incluem fraqueza, enjoos, dor de cabeça, congestão nos olhos e nariz, sudorese abundante e dor torácica.
O Ministério da Saúde recomenda que, em caso de picada por água-viva, a pessoa seja retirada do mar e o ferimento seja limpo imediatamente com água do mar. É importante eliminar qualquer veneno da pele e remover os tentáculos com uma pinça ou protegendo os dedos com luvas. Após a limpeza, pode-se aplicar protetor solar na área afetada.
Em situações de queimaduras por água-viva em águas tropicais, o uso de vinagre seguido de água do mar para a limpeza é indicado. Jamais se deve usar água doce, xixi, sabonete ou álcool, pois isso pode agravar a situação. Cada tipo de limpeza varia de acordo com o local e as circunstâncias da picada.
Diante desse incidente, é importante reforçar a importância de tomar precauções ao entrar no mar, especialmente em áreas conhecidas pela presença de água-viva. A conscientização e os cuidados adequados são essenciais para evitar acidentes desse tipo e garantir a segurança dos banhistas.