O casal argumentou que o capitão poderia ter simplesmente enviado um dos barcos de apoio para resgatá-los e permitir que continuassem com a viagem. No entanto, isso não ocorreu, deixando o grupo em uma situação delicada, especialmente considerando que entre os passageiros havia idosos, uma mulher grávida, uma senhora de 80 anos que precisou ser hospitalizada e um paraplégico.
Diante da situação de desamparo, o casal Campbell foi o único do grupo com um cartão de crédito e arcou com os custos de alimentação, hospedagem e demais necessidades básicas, totalizando cerca de R$ 25 mil. Em busca de ajuda, os passageiros procuraram a embaixada dos Estados Unidos em Angola e se preparam para voar para a Gâmbia, onde poderão tentar retornar ao cruzeiro, caso haja possibilidade.
A Norwegian Cruise Line, empresa responsável pelo cruzeiro, afirmou que os passageiros perderam o último aviso de retorno ao navio e que é responsabilidade deles garantir o cumprimento do horário estabelecido para embarque. A empresa também informou que os custos para o retorno dos passageiros são de responsabilidade dos mesmos, e que está colaborando com autoridades locais para viabilizar a volta do grupo ao cruzeiro.
Em contato com os passageiros, a Norwegian Cruise Line busca soluções para o caso e se esforça para garantir que todos possam retornar à embarcação da forma mais segura e rápida possível. A situação gerou preocupação e tensão, mas a empresa e as autoridades locais estão trabalhando em conjunto para resolver o impasse e permitir que o grupo retome a viagem com tranquilidade.