O ataque atribuído a Israel em Damasco resultou na morte de sete membros dos Guardiões da Revolução, incluindo dois comandantes, de acordo com informações divulgadas pelo corpo armado. O Ministério da Defesa sírio informou que o bombardeio destruiu completamente o edifício, causando mortes e ferimentos entre os presentes, enquanto equipes de resgate tentavam encontrar vítimas sob os escombros.
No local, os serviços de emergência estavam em busca de sobreviventes e as sirenes soaram, enquanto as forças de segurança isolaram a área diante de uma multidão de curiosos. O bombardeio deixou apenas a porta do edifício em pé, com um cartaz indicando a ligação com a embaixada do Irã.
O embaixador iraniano na Síria, Hossein Akbari, saiu ileso e descreveu o ataque como executado por “aviões de combate F-35 e seis mísseis”. Porém, o porta-voz do exército israelense, contra-almirante Daniel Hagari, se recusou a comentar informações da imprensa estrangeira durante uma coletiva de imprensa em Israel.
O contexto de tensão na região aumentou desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, com Israel intensificando ataques contra grupos associados ao movimento palestino e apoiados pelo Irã. O olhar internacional está voltado para os desdobramentos e possíveis repercussões deste ato de violência que se torna mais um capítulo no cenário conturbado do Oriente Médio.
