Em uma publicação em sua rede social, o ministro afirmou que o processo será conduzido com rigor, assegurando o direito à ampla defesa por parte da Enel. O desfecho do processo pode resultar na caducidade da concessão, caso sejam comprovadas irregularidades graves por parte da empresa.
A Enel foi condenada pela Justiça de São Paulo a indenizar consumidores que ficaram sem energia durante um apagão causado pelas fortes chuvas na região metropolitana de São Paulo, em novembro de 2023. Em alguns casos, a interrupção do serviço foi atribuída às chuvas, mas a empresa não conseguiu restabelecer a energia rapidamente, resultando em danos morais para os clientes.
Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aplicou uma multa de R$ 165,8 milhões à Enel devido ao mesmo apagão. Cerca de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pelo problema, com o fornecimento de energia levando uma semana para ser normalizado. O auto de infração apontou que a empresa não agiu adequadamente ao não mobilizar suas equipes de manutenção de forma eficiente após o temporal que causou a interrupção no serviço.
A Enel está sob escrutínio e enfrenta críticas e cobranças por parte das autoridades responsáveis. A população aguarda por respostas e soluções para garantir que situações como essa não voltem a se repetir no futuro.