O Monjauro, fabricado pela renomada empresa farmacêutica Eli Lilly, foi desenvolvido originalmente para o tratamento de diabetes tipo 2. No entanto, tem sido utilizado de forma off-label, ou seja, para uma finalidade diferente daquela indicada na bula, com o intuito de auxiliar no emagrecimento, assim como o medicamento Ozempic, produzido pela Novo Nordisk.
O caso de Marcela Romero não é único. Outras mulheres nos Estados Unidos têm relatado o mesmo efeito colateral de fertilidade aumentada ao utilizarem canetas injetáveis para perda de peso. Um grupo no Facebook denominado “Fiquei grávida com Ozempic” conta com mais de 450 membros, e em outras plataformas online, internautas compartilham relatos similares de gravidez inesperada enquanto faziam uso do Ozempic.
Em um vídeo do TikTok, uma pessoa comentou: “Eu engravidei tomando Ozempic e estava tomando pílula! O bebê nascerá em junho”. Esses relatos têm despertado a curiosidade e preocupação de muitas pessoas, levantando questionamentos sobre a segurança e os possíveis efeitos colaterais desses medicamentos quando utilizados para fins diferentes daqueles para os quais foram desenvolvidos.
O caso de Marcela Romero e outras mulheres que engravidaram inesperadamente enquanto usavam canetas injetáveis para perda de peso evidencia a importância de se debater e investigar mais a fundo as consequências do uso off-label de medicamentos. A indústria farmacêutica precisa ser cada vez mais transparente e responsável na produção e comercialização de seus produtos, garantindo a segurança e o bem-estar dos pacientes.