Soldados de Israel se retiram do hospital Al Shifa de Gaza após operação militar deixar rastro de morte e destruição.

Os soldados israelenses se retiraram do hospital Al Shifa de Gaza nesta segunda-feira, após completarem duas semanas de uma operação militar que resultou em destruição e mortes no maior centro médico do território palestino. A operação gerou um rastro de destruição, deixando um cenário de escombros e ruínas no hospital.

Enquanto os combates continuam em Gaza, os números de mortalidade seguem aumentando, com pelo menos 60 pessoas perdendo a vida durante a noite e a madrugada, de acordo com informações do Ministério da Saúde da região. O controle do hospital Al Shifa, utilizado pelo Hamas como centro de operações, foi motivo de tensão entre os dois grupos.

A retirada dos soldados israelenses do hospital foi anunciada após eles “cumprirem” sua missão, que resultou na morte de quase 200 combatentes, de acordo com o Exército de Israel. Porém, segundo a Defesa Civil de Gaza, 300 fatalidades foram registradas durante a operação militar.

O conflito em Gaza não se limitou apenas a esse território, encontrando repercussões em outras regiões. O Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica, iraniano, reportou a morte de sete de seus membros em um ataque israelense contra um anexo da embaixada do Irã na Síria.

A situação na região segue instável, com tensões crescentes entre Israel e Hamas, e a possibilidade de uma trégua incerta. O número de reféns mantidos pelo Hamas, incluindo 34 que teriam sido mortos, é uma questão delicada que desafia as autoridades locais. Para tentar mediar uma solução, mediadores internacionais como Catar e Egito estão envolvidos nas negociações.

A ajuda humanitária em Gaza é uma das preocupações principais, já que o risco de fome para os habitantes do território é uma realidade iminente. Com bloqueios de entrada e saída controlados por Israel, a população local sofre com a escassez de mantimentos e recursos básicos. Uma terceira missão de ajuda humanitária vinda do Chipre está sendo planejada para auxiliar os moradores de Gaza.

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