Após sequestro em ônibus na Rodoviária Novo Rio, petroleiro baleado apresenta boa evolução clínica no Hospital Samaritano.

Após 21 dias de internação, o petroleiro Bruno Lima da Costa Soares, vítima de um disparo durante o sequestro de um ônibus na Rodoviária Novo Rio, apresenta uma melhora significativa em seu estado de saúde. O Hospital Samaritano, localizado em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, divulgou que Bruno já consegue se alimentar sentado em uma poltrona, interagir com outras pessoas e está evoluindo positivamente clinicamente.

Segundo informações do boletim médico divulgado na última terça-feira, Bruno continua em estado estável e está sendo monitorado de forma contínua na Unidade Semi Intensiva do hospital. Além disso, ele está passando por sessões intensas de fisioterapia para auxiliar em sua recuperação.

Um familiar que está acompanhando o petroleiro no hospital mencionou que a família ainda está sensibilizada com o ocorrido, mas aliviada com a evolução progressiva do estado de saúde de Bruno.

O incidente ocorreu quando Bruno estava na Rodoviária Novo Rio se preparando para embarcar com destino a Juiz de Fora, em Minas Gerais, no dia 12 de março. Durante o sequestro do ônibus, ele foi atingido no peito e no pulmão, ficando com uma bala alojada perto do coração. Após passar por uma cirurgia para a retirada do projétil, e permanecer em ventilação mecânica, seu estado de saúde vem mostrando melhoras significativas.

Durante o sequestro, uma funcionária da rodoviária, Patrícia Gomes, foi fundamental no auxílio a Bruno. Ela o viu cambaleando e imediatamente prestou socorro, utilizando sua blusa do uniforme para estancar o sangue. Sete minutos depois do incidente, Bruno foi transferido para o Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro.

O sequestrador foi identificado como Paulo Sérgio de Lima, que atirou em direção a Bruno e outro homem, pensando que fossem policiais à paisana. O sequestro durou três horas, envolvendo a manutenção de dezesseis passageiros como reféns. O sequestrador se entregou após negociações com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e foi autuado em flagrante na 4ª DP (Praça da República).

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