A norma que institui a Recooperar foi publicada recentemente no Diário Oficial da União e começará a vigorar a partir do dia 15. A plataforma promete reunir dados sobre processos administrativos, incluindo ações municipais e estaduais, além de informações geográficas como biomas e hidrografia. Também serão registradas informações sobre a destinação das áreas, como pertencimento a unidades de conservação, territórios quilombolas, terras indígenas e se possuem Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Dentre as informações presentes na Recooperar estão dados sobre áreas embargadas, Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (Prads), projetos de plantio compensatório e reposição florestal. Atualmente, o Ibama utiliza a Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental (Pamgia) para acompanhar os processos, mas a Recooperar promete trazer uma abordagem mais abrangente e integrada.
A nova plataforma irá agregar dados de outras plataformas do Ibama, como o Cadastro Simplificado de Vetores do Ibama (CASV), facilitando o acesso e a consulta de informações relevantes para a recuperação ambiental. O Ibama também disponibilizará instruções para os usuários sobre como acessar a plataforma, cadastrar perfis e utilizar as funcionalidades disponíveis.
Essa iniciativa faz parte da implementação da Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, em conformidade com compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, como o Desafio de Bonn e a Iniciativa 20×20, que visam restaurar 12 milhões de hectares de áreas degradadas até 2030. A Recooperar surge como uma ferramenta importante para potencializar as ações de recuperação ambiental no país e garantir a preservação dos recursos naturais para as futuras gerações.
