Além de envolver ações de recuperação ambiental promovidas pelo Ibama, a Recooperar também agregará processos administrativos, incluindo os municipais e estaduais, relacionados a áreas prejudicadas. A plataforma incluirá dados geográficos, como biomas e informações hidrográficas, além de definir a destinação das áreas, seja pertencente a uma unidade de conservação, território quilombola, terra indígena ou se possuir o Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Dentro das informações incorporadas estão dados sobre áreas embargadas, Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (Prads) para reparação de danos ambientais, projetos de plantio compensatório e reposição florestal. Atualmente, o acompanhamento de processos do Ibama é feito por meio da Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental (Pamgia), porém, a nova plataforma Recooperar irá unificar esses dados e migrar as informações de outras plataformas do órgão, como o Cadastro Simplificado de Vetores do Ibama (CASV).
Essa iniciativa do Ibama é parte de uma estratégia para implementar a Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, bem como cumprir os acordos internacionais assumidos pelo Brasil, como o Desafio de Bonn e a Iniciativa 20×20, que têm o objetivo de restaurar 12 milhões de hectares de áreas degradadas até 2030. A nova plataforma também disponibilizará instruções aos usuários para acessar, cadastrar perfil e consultar suas funcionalidades.
Dessa forma, a Recooperar surge como uma importante ferramenta para fortalecer a gestão ambiental no Brasil e promover a recuperação de áreas degradadas, seguindo diretrizes nacionais e internacionais de preservação do meio ambiente.