Ministro da Justiça colombiano anuncia repatriação de presos do Equador em luta contra o narcotráfico, impulsionada pelo governo equatoriano

O governo do Equador está tomando medidas enérgicas contra as quadrilhas do narcotráfico que infestam suas prisões. Nesta terça-feira (2), o ministro da Justiça da Colômbia, Néstor Osuna, anunciou a repatriação de 13 colombianos presos no Equador. Essa ação faz parte de um esforço conjunto entre os dois países para lidar com a superlotação carcerária e as crescentes questões de segurança.

Os 13 colombianos condenados em prisões equatorianas serão transferidos para prisões na Colômbia nos próximos dias. O presidente equatoriano, Daniel Noboa, propôs em janeiro que cerca de 1.500 presos de nacionalidade colombiana cumpram suas penas em seu país, visando aliviar a superlotação carcerária que já atinge cerca de 3 mil pessoas.

Após uma reunião em Bogotá com a chanceler equatoriana, Gabriela Sommerfeld, Osuna destacou a importância da cooperação entre os países para garantir uma execução eficaz desse acordo. Sommerfeld, por sua vez, ressaltou que o Equador enfrentou uma escalada de violência de gangues criminosas no início deste ano, o que motivou a busca por soluções mais abrangentes.

Os procedimentos para implementar o acordo de repatriação estão em andamento, com ambos os países revisando os casos individualmente para avaliar a viabilidade da transferência. O vice-ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Francisco Coy, afirmou que a Colômbia está pronta para colaborar com o Equador, compartilhando sua experiência em questões de segurança.

Apesar de inicialmente ter sido vista como uma medida unilateral, a proposta de repatriação dos presos colombianos ganhou aceitação após a revisão detalhada do governo de ambos os países. A superlotação e a violência nas prisões equatorianas, alimentadas por conflitos entre gangues criminosas ligadas a cartéis do narcotráfico, se tornaram questões urgentes que demandam uma ação conjunta e eficaz.

Portanto, a repatriação dos presos colombianos do Equador é um passo significativo na direção de enfrentar esses desafios compartilhados e garantir a segurança e a ordem nas instituições penitenciárias de ambos os países. A cooperação internacional nesse sentido é fundamental para combater as organizações criminosas transnacionais que representam uma ameaça para toda a região.

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