Os 13 colombianos condenados em prisões equatorianas serão transferidos para prisões na Colômbia nos próximos dias. O presidente equatoriano, Daniel Noboa, propôs em janeiro que cerca de 1.500 presos de nacionalidade colombiana cumpram suas penas em seu país, visando aliviar a superlotação carcerária que já atinge cerca de 3 mil pessoas.
Após uma reunião em Bogotá com a chanceler equatoriana, Gabriela Sommerfeld, Osuna destacou a importância da cooperação entre os países para garantir uma execução eficaz desse acordo. Sommerfeld, por sua vez, ressaltou que o Equador enfrentou uma escalada de violência de gangues criminosas no início deste ano, o que motivou a busca por soluções mais abrangentes.
Os procedimentos para implementar o acordo de repatriação estão em andamento, com ambos os países revisando os casos individualmente para avaliar a viabilidade da transferência. O vice-ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Francisco Coy, afirmou que a Colômbia está pronta para colaborar com o Equador, compartilhando sua experiência em questões de segurança.
Apesar de inicialmente ter sido vista como uma medida unilateral, a proposta de repatriação dos presos colombianos ganhou aceitação após a revisão detalhada do governo de ambos os países. A superlotação e a violência nas prisões equatorianas, alimentadas por conflitos entre gangues criminosas ligadas a cartéis do narcotráfico, se tornaram questões urgentes que demandam uma ação conjunta e eficaz.
Portanto, a repatriação dos presos colombianos do Equador é um passo significativo na direção de enfrentar esses desafios compartilhados e garantir a segurança e a ordem nas instituições penitenciárias de ambos os países. A cooperação internacional nesse sentido é fundamental para combater as organizações criminosas transnacionais que representam uma ameaça para toda a região.