Oito estados brasileiros registram queda nos casos de dengue, alerta Ministério da Saúde, enquanto outros sete continuam com aumento.

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (2) que oito unidades federativas brasileiras estão com tendência de queda consolidada no número de casos de dengue. As regiões em questão são: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Roraima e Distrito Federal. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou em uma coletiva de imprensa que esses estados que estão apresentando queda foram os primeiros a enfrentar a epidemia e que, por isso, o pior já passou.

Por outro lado, outros sete estados ainda estão com tendência de aumento nos casos de dengue: Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Já os 12 estados restantes estão em uma situação de estabilidade.

Mesmo com a melhora em algumas regiões, o Ministério da Saúde ressalta a importância de manter a vigilância contra a doença. A secretária Ethel Maciel enfatizou a necessidade de as pessoas continuarem a combater a dengue, verificando possíveis focos do mosquito transmissor. Além disso, ela pediu aos pais que levem seus filhos para serem vacinados nos locais onde a imunização está disponível.

Até o momento, o Brasil já registrou 991 mortes por dengue neste ano, com 1.483 óbitos ainda em investigação. O total de casos prováveis da doença já alcançou 2.624.300, com 24.218 casos de dengue grave e com sinais de alarme. O coeficiente de incidência da dengue no país está em 1.292,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Em relação à vacinação, o Ministério da Saúde informou que mais de um milhão de doses de vacinas contra a dengue já foram distribuídas aos estados, com mais da metade delas aplicadas até o momento. Recentemente, a pasta ampliou a imunização para 165 municípios, corrigindo um equívoco anterior no cálculo do número de cidades contempladas. O objetivo é vacinar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo com maior proporção de internações pela doença. O esquema vacinal é composto por duas doses com um intervalo de três meses entre elas.

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