O ataque israelense direcionado a uma parte da embaixada do Irã em Damasco resultou na morte de três generais da Força Quds e quatro outros funcionários, tornando-o um dos mais letais dessa guerra paralela entre Israel e Irã. Para Raisi, o ataque foi classificado como “desumano, agressivo e desprezível”, além de ser considerado uma “violação descarada do direito internacional”.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, também se pronunciou sobre o ocorrido, afirmando que o “maldoso regime sionista será punido”. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir Abdollahian, chamou o embaixador suíço para transmitir uma mensagem importante a Washington, solicitando que os Estados Unidos respondam pelas ações de Israel, seu aliado na região.
O governo iraniano convocou a população a se unir diante desse ataque e vários iranianos saíram às ruas em cidades como Teerã, Tabriz e Isfahan agitando bandeiras palestinas e iranianas, exigindo vingança contra Israel. Além disso, o Irã apelou ao Conselho de Segurança da ONU para condenar o ataque terrorista perpetrado pelo regime israelense nos termos mais fortes possíveis.
Esse recente episódio de confronto entre Israel e Irã na região do Oriente Médio promete acirrar ainda mais os ânimos e incitar respostas de ambos os lados, elevando as tensões nessa região já instável. Medidas políticas e diplomáticas devem ser tomadas para evitar uma escalada no conflito e buscar uma saída pacífica para a situação.
