Nesta terça-feira (2), o embaixador russo nas Nações Unidas, Vasily Nebenzia, acusou Israel de “atiçar” o conflito no Oriente Médio. O motivo da crítica foi o ataque “inaceitável” ao consulado do Irã na Síria, que resultou na morte de pelo menos 13 pessoas.
Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, o embaixador russo protestou contra a “violação flagrante” da soberania da Síria e enfatizou que tais ações agressivas são pensadas para atiçar o conflito na região, sendo absolutamente inaceitáveis e devem cessar.
A opinião foi compartilhada pelo embaixador da Argélia na ONU, Amar Bendjama, que afirmou que o ataque foi um ato deliberado com o claro objetivo de responder às pressões internacionais por meio de uma escalada do conflito, prolongando o massacre de palestinos por razões políticas.
Apesar de muitos membros do Conselho de Segurança terem condenado o ataque ao consulado iraniano em Damasco, ressaltando a inviolabilidade das instalações diplomáticas, Israel não foi mencionado diretamente.
O ataque atribuído a Israel visou o prédio adjacente à embaixada iraniana e resultou na morte de sete militares iranianos, além de outras seis pessoas. Com a promessa de retaliação por parte de Teerã, o incidente sem precedentes aumentou ainda mais as tensões no Oriente Médio, em meio à guerra na Faixa de Gaza.
Diante desse cenário, o conflito na região permanece em constante ebulição, com disputas de poder, interesses geopolíticos e confrontos que geram consequências cada vez mais letais e imprevisíveis. Resta acompanharmos de perto os desdobramentos e desafios desse delicado tabuleiro geopolítico que envolve diversas potências mundiais.
