Senador critica atuação do governo federal no combate ao crime e à violência, apontando “inversão de prioridades” e falhas de segurança pública

Na tarde desta terça-feira (2), o senador Eduardo Girão, do partido Novo pelo estado do Ceará, fez duras críticas à atuação do governo federal no combate ao crime e à violência. Segundo ele, há uma clara “inversão de prioridades”, com um grande dispêndio de recursos em propaganda, ao invés de investir no fortalecimento dos serviços de inteligência policial para desmantelar as operações financeiras do crime organizado.

Girão destacou que os estados do Nordeste, muitos dos quais governados pelo PT e seus aliados, têm sido os mais afetados pelo agravamento da situação de segurança. O parlamentar também apontou falhas na gestão dos governos petistas, citando o encerramento da participação da Força Nacional nas buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, como mais um exemplo de incompetência na área de segurança pública.

A fuga dos detentos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça da penitenciária federal do Rio Grande do Norte já completou 49 dias, e as forças policiais continuam empenhadas na operação de captura. Girão lamentou as falhas na segurança do presídio e criticou a falta de sucesso nas buscas, relatando que no momento da fuga várias medidas de segurança estavam comprometidas.

O senador ressaltou a gravidade da situação, afirmando que a incapacidade do Estado em garantir a segurança dentro de penitenciárias de segurança máxima representa um completo fracasso perante o cidadão comum. Ele enfatizou que o Brasil enfrenta uma crise crônica na segurança pública, com os estados do Nordeste sofrendo de forma mais intensa, sobretudo aqueles governados pelo PT.

Para Girão, a fuga de detentos perigosos de presídios de segurança máxima é um marco negativo na história do país, mostrando a urgência de medidas eficazes para lidar com a violência e o crime organizado. As críticas do senador exemplificam a preocupação com a segurança pública e a necessidade de maior investimento nas forças de segurança e inteligência para enfrentar esses desafios de forma eficaz.

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