Senador critica governo federal por “inversão de prioridades” na segurança pública e falhas na busca por fugitivos em penitenciária federal

Recentemente, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) fez duras críticas à atuação do governo federal no combate ao crime e à violência durante um pronunciamento realizado na última terça-feira (2). Para o parlamentar, há uma clara “inversão de prioridades” por parte do governo, que estaria investindo demasiadamente em propaganda, em vez de destinar recursos para os serviços de inteligência policial, essenciais para sufocar as operações financeiras do crime organizado.

Girão destacou que os estados do Nordeste, em especial aqueles que são “governados há décadas pelo PT e seus aliados”, são os que mais têm sofrido com o agravamento da situação. O senador também mencionou o episódio da fuga de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que completa 49 dias nesta terça-feira. As forças de segurança locais continuam atuando na operação, porém Girão expressou sua insatisfação com as falhas na segurança do presídio e os resultados insatisfatórios das buscas.

Durante o pronunciamento, o senador ressaltou as circunstâncias estranhas que envolveram a fuga dos detentos, como a falta de iluminação e a inatividade das câmeras de monitoramento. Ele também criticou a ineficácia das medidas adotadas para capturar os fugitivos, apontando que mesmo com a mobilização de um grande contingente de policiais, incluindo a Força Nacional, e recursos como helicópteros, drones e cães farejadores, nenhum sucesso foi alcançado até o momento.

Para Girão, a incapacidade do Estado em garantir a segurança nas penitenciárias de segurança máxima reflete uma grave falência do sistema perante a sociedade. O senador enfatizou a crise na segurança pública que assola o país há décadas, com uma ênfase negativa nos estados nordestinos governados pelo PT. Ele ressaltou que a fuga de detentos perigosos de presídios de segurança máxima é um novo capítulo preocupante nessa narrativa já problemática.

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