Com 1.020 óbitos confirmados e mais 1.531 em fase de investigação, o Brasil vive uma das piores epidemias de dengue dos últimos anos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 163% no número de mortes, evidenciando a gravidade da situação.
Além das vidas perdidas, o Ministério da Saúde registrou um total de 2.671.332 infecções por dengue, número 353% superior ao mesmo período de 2021 e já ultrapassando o pior ano da série histórica mantida pelo órgão.
Diante desse cenário preocupante, 11 unidades federativas e suas capitais declararam estado de emergência em saúde, medida que visa enfrentar a epidemia de forma mais eficaz. Apesar disso, o Ministério da Saúde aponta que em alguns estados o pico de transmissão da doença já passou, com oito deles apresentando uma tendência de queda nos casos.
Para tentar conter a propagação da dengue, o governo decidiu redistribuir as vacinas destinadas a crianças e jovens entre 10 e 14 anos, que estavam paradas. As doses foram enviadas para 154 municípios, visando aumentar a cobertura vacinal e prevenir novos casos da doença.
A dengue continua representando um desafio para o sistema de saúde brasileiro, exigindo medidas urgentes e eficazes para proteger a população e evitar mais mortes causadas por essa doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A conscientização da sociedade sobre a importância da prevenção e o combate ao vetor são fundamentais para controlar essa epidemia.