De acordo com informações de fontes próximas ao assunto, o presidente dos EUA e o primeiro-ministro de Israel devem tratar, durante a conversa, dos acontecimentos recentes que culminaram na morte dos trabalhadores humanitários. Netanyahu admitiu que o Exército israelense foi responsável pelas mortes, classificando o ocorrido como um incidente “involuntário”. Entre as vítimas fatais, havia cidadãos de diversas nacionalidades, incluindo americanos, britânicos, poloneses, australianos e palestinos.
A postura de Biden em relação ao episódio foi firme e contundente. O líder americano expressou estar “indignado e com o coração partido”, enfatizando que tais tragédias não deveriam ocorrer. A Casa Branca revelou que Biden tem demonstrado crescente frustração com a incapacidade de Israel em proteger os trabalhadores humanitários e civis, mesmo após repetidos apelos ao governo de Netanyahu.
Essa não é a primeira vez que Biden e Netanyahu se veem frente a frente em meio a situações delicadas. Em março deste ano, o presidente americano fez um apelo ao primeiro-ministro israelense para que evitasse uma ofensiva terrestre em Gaza. A conversa agendada para esta quinta-feira promete ser mais um capítulo importante nas relações entre Estados Unidos e Israel, à medida que ambos os líderes buscam soluções para evitar novas tragédias e promover a paz na região.