No entanto, uma fonte do governo francês negou que tenha sido discutido um eventual “diálogo” sobre a Ucrânia durante a conversa. Segundo o governo francês, a França não aceitou nem propôs nada nesse sentido, desmentindo as informações divulgadas pelo governo russo.
Durante o telefonema, Lecornu teria reforçado a disponibilidade da França em ampliar os intercâmbios com a Rússia no combate ao terrorismo, especialmente após um atentado ocorrido perto de Moscou no mês passado, reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Após a ligação entre Shoigu e Lecornu, o Ministério da Defesa russo expressou sua esperança de que o serviço secreto francês não tenha tido envolvimento no atentado. O Kremlin havia sugerido anteriormente que o ataque foi organizado por “islamitas radicais”, mas também apontou um possível envolvimento da Ucrânia, coordenado por países ocidentais.
Diante desse cenário, Sergei Shoigu manifestou a expectativa de que o serviço secreto francês não estivesse envolvido no atentado, deixando claro o posicionamento russo em relação ao ocorrido. A França e a Rússia seguem mantendo uma postura de diálogo, embora discrepâncias e desconfianças permeiem a relação entre os dois países.