Ao se depararem com sacos cheios de entulho e uma cama no interior do túnel, as autoridades logo descartaram a hipótese de fuga, alegando que se tratava de um túnel de 4 metros sem saída e localizado a mais de 500 metros da prisão. Guillaume Durand, responsável pelos espaços públicos, espaços verdes e mobilidade urbana do distrito, afirmou que a polícia acredita que o túnel pode ter sido criado por entusiastas que visitam clandestinamente as catacumbas da região.
Diante da descoberta, foi determinado que um engenheiro preenchesse o túnel, enquanto a Prefeitura de Paris solicitou à empresa de telecomunicações Orange que se encarregasse de reparar e garantir a segurança da área. A galeria foi encontrada durante obras realizadas pela empresa, o que levou as autoridades a agir rapidamente para evitar quaisquer incidentes.
O incidente ressalta a importância da vigilância e segurança nas proximidades de instituições prisionais, a fim de prevenir possíveis fugas e garantir a integridade do sistema carcerário. Espera-se que medidas adicionais sejam tomadas para evitar situações semelhantes no futuro, garantindo a segurança da população e a eficácia das instituições correcionais da região parisiense.