Comissão de Juristas avança na revisão do Código Civil, ampliando conceito de família para incluir vínculos não-conjugais e proibindo práticas lucrativas.

A Comissão de Juristas encarregada de revisar e atualizar o Código Civil deu um passo significativo nesta quinta-feira (4) ao discutir as questões do Direito de Família, que se mostraram as mais delicadas e controversas até o momento. O debate resultou na aprovação da ampliação do conceito de família, que agora passa a incluir os chamados vínculos não-conjugais, agora denominados parentais. Além disso, o texto reconhece a existência de famílias simultâneas, um tema que antes não era contemplado de forma clara na legislação.

Um dos pontos de consenso entre os juristas foi a importância de reconhecer a vida intrauterina, o que demonstra a preocupação em proteger os direitos dos indivíduos desde antes do nascimento. Outra decisão importante foi a proibição da barriga de aluguel lucrativa e da comercialização de gametas humanos, medidas que visam garantir a ética e a dignidade nas questões relacionadas à reprodução assistida.

A discussão dessas questões complexas reflete a seriedade e dedicação da Comissão de Juristas em promover atualizações necessárias no Código Civil, de modo a refletir a evolução da sociedade e atender às demandas contemporâneas. A inclusão de novos conceitos e a regulamentação de práticas até então pouco abordadas indicam um esforço em modernizar a legislação e garantir a proteção dos direitos de todos os cidadãos.

O próximo passo da Comissão será continuar a revisão em outras áreas do Código Civil, buscando aprimorar a legislação de forma abrangente e coerente. Espera-se que as consequências dessas atualizações sejam positivas e contribuam para uma maior segurança jurídica e proteção dos direitos das famílias brasileiras.

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