Apesar da intensidade do terremoto, inicialmente não foram relatados danos materiais ou vítimas. O epicentro do tremor foi registrado a 40 quilômetros de profundidade e os efeitos foram sentidos até mesmo na capital, Tóquio.
O Japão é conhecido por ser um dos países com maior atividade sísmica do mundo, o que faz com que tenha regulamentos rigorosos para garantir a resistência de edifícios e infraestruturas em casos de terremotos mais intensos. Com uma população de 125 milhões de habitantes, o país sofre cerca de 1.500 tremores por ano, sendo a grande maioria de intensidade moderada.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) estimou a magnitude do terremoto em 6,1 e informou que seu epicentro foi localizado a uma profundidade de 40,1 quilômetros. O tremor ocorre apenas um dia após um terremoto de magnitude 7,4 ter atingido Taiwan, causando a morte de nove pessoas e deixando mais de mil feridos.
O Japão ainda se recupera do devastador terremoto de março de 2011, que atingiu a costa nordeste do país com uma magnitude de 9, seguido por um tsunami. O desastre deixou cerca de 18.500 pessoas mortas ou desaparecidas e destruiu três reatores da usina nuclear de Fukushima, no pior acidente nuclear desde Chernobyl.
O alerta para eventos naturais como terremotos continua sendo uma preocupação constante no Japão, onde a população e as autoridades seguem atentas às medidas de prevenção e segurança em casos de emergência.