Vítima de estupro coletivo em “Dark Room” denuncia falta de conhecimento sobre o espaço e pede por justiça

Na última terça-feira, uma turista sul-americana, de 25 anos, tornou público um relato chocante de ter sido vítima de um estupro coletivo em um “Dark Room” localizado na boate Portal Club, na Lapa. O “Dark Room”, conhecido pela tradução literal de quarto escuro, é um espaço criado em boates ou festas para que pessoas interessadas em atividades sexuais discretas possam se encontrar.

A vítima, em uma carta divulgada, descreveu que não tinha conhecimento da existência desse tipo de espaço e supôs estar entrando em uma outra pista de dança do estabelecimento. Ela afirmou não ter entendido o que se passava no momento e se sentiu desesperada ao perceber a situação. O relato da turista levantou um alerta sobre a integridade e a segurança dos frequentadores do local.

Após a denúncia da turista, mais histórias de abusos relacionados ao “Dark Room” da boate Portal Club vieram à tona. Uma jovem relatou ter sido assediada no mesmo local, descrevendo um ambiente de insegurança e falta de respeito pelos frequentadores. Outra vítima procurou a Comissão da Mulher da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro para denunciar um estupro coletivo semelhante que teria ocorrido na mesma boate no ano passado.

Diante desses relatos, a boate emitiu uma nota pública repudiando qualquer forma de violência contra as mulheres e se comprometendo com a investigação dos incidentes. A casa afirmou estar colaborando com as autoridades, fornecendo imagens do circuito de segurança e dados dos clientes presentes nos dias dos ocorridos.

A situação levanta questões sobre a segurança e o respeito nos ambientes noturnos, especialmente em espaços como o “Dark Room”, onde a privacidade e a consensualidade das ações devem ser priorizadas. A repercussão do caso evidencia a necessidade de medidas eficazes para proteger os frequentadores de boates e garantir espaços seguros para todos.

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