Os números mais significativos, além do Amazonas, são encontrados em Rondônia com 590 casos, Acre com 106, Pará com 29 e Roraima com 18 casos confirmados. Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro apresentam 11, 7 e 6 casos respectivamente. Paraná e Goiás detectaram 4 casos, enquanto Maranhão, Paraíba, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte notificaram 3 casos cada.
Por outro lado, o Rio Grande do Sul registrou apenas 2 casos, e Amapá, Ceará, Pernambuco, Piauí, Distrito Federal, Espírito Santo e Minas Gerais tiveram cada um apenas 1 pessoa infectada. Na Bahia, 19 casos estão em fase de investigação. A faixa etária mais atingida pela febre oropouche são pessoas com idade entre 20 e 49 anos.
A febre oropouche é transmitida principalmente por mosquitos e é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV). Existem dois ciclos de transmissão da doença: o ciclo silvestre, onde animais atuam como hospedeiros, e o ciclo urbano, em que os humanos são os principais hospedeiros.
Os sintomas da febre oropouche são semelhantes aos da dengue e chikungunya, incluindo dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não há tratamento específico para a doença, apenas medicamentos para aliviar os sintomas são recomendados.
Com base nos números fornecidos pelo Ministério da Saúde, é fundamental que medidas de prevenção e controle sejam implementadas para conter a propagação da febre oropouche no Brasil e proteger a população vulnerável. A conscientização pública sobre os sintomas e formas de transmissão da doença também se mostra essencial neste momento de alerta.
