Ataque ucraniano destrói seis aviões russos em base aérea de Rostov do Don, causando 20 mortes e danos graves.

A tensão entre a Ucrânia e a Rússia atingiu um novo patamar nesta sexta-feira (5) com o bombardeio da base aérea russa de Rostov do Don por parte das forças ucranianas. Segundo fontes de segurança, seis aviões militares russos foram destruídos durante o ataque, enquanto outros oito ficaram gravemente danificados, além de 20 possíveis vítimas fatais ou feridas.

A operação foi descrita como uma “operação especial” conjunta entre o serviço de segurança ucraniano e o Exército. A base aérea abrigava aviões de combate Su-27 e Su-34, utilizados nas operações na Ucrânia. O impacto do ataque foi sentido não apenas nas aeronaves, mas também em outras instalações locais, como uma subestação elétrica que deixou 600 pessoas sem energia por algumas horas.

A cidade de Rostov do Don é estratégica para as forças russas que combatem na Ucrânia, sendo que o ataque ucraniano tem como objetivo reduzir o potencial de combate dos russos, conforme indicado por uma fonte local à AFP. Analistas militares russos, como Pavel Aksyonov, acreditam que a intensidade do ataque, com diversos drones em curto espaço de tempo, pode ter sobrecarregado as defesas aéreas russas.

O Exército ucraniano tem intensificado seus ataques contra alvos russos nos últimos meses, tentando cortar as cadeias de abastecimento e afetar a produção do Exército russo, que mantém uma presença significativa em território ucraniano. No entanto, até o momento, essas estratégias não foram capazes de frear os avanços russos, especialmente na região de Kharkiv.

Além disso, outro episódio recente de destaque foi um ataque com drones sem piloto em uma região industrial na Rússia, reivindicado por Kiev, que deixou 13 feridos. Os alvos da Ucrânia incluem refinarias de petróleo, visando impactar a produção e as exportações, fundamentais para a economia russa.

Com mais de dois anos de conflito, a situação se concentra no leste da Ucrânia, com combates intensos na região de Donbass. Enquanto as tensões continuam a crescer entre os dois países, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos desse conflito.

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