O secretário de ordem pública, Brenno Carnevale, justificou a interdição como uma medida de precaução para preservar a segurança e a ordem pública na cidade. Ele ressaltou que a prefeitura do Rio só permitirá a reabertura da boate após uma investigação minuciosa dos fatos e a comprovação de que o local oferece um ambiente seguro para seus frequentadores.
Os relatos chocantes das vítimas aumentam ainda mais a gravidade do caso. Uma universitária estrangeira de 25 anos relatou ter sido violentada por um grupo de homens em um “dark room” dentro da boate. Essa terrível experiência a fez desistir de seu intercâmbio no Brasil e retornar ao seu país de origem.
No dia seguinte, outra mulher procurou a Comissão da Mulher da Assembleia Legislativa para relatar que também foi vítima de estupro coletivo na mesma boate, em novembro do ano passado. Mesmo após tentar registrar o caso na Polícia Civil e realizar exames médicos no Instituto Médico-Legal, ela enfrentou dificuldades, pois só havia homens no atendimento.
A boate Portal Club se pronunciou sobre o caso da jovem estrangeira, repudiando veementemente qualquer forma de intolerância ou violência contra as mulheres. No entanto, sobre o segundo relato de estupro coletivo, o estabelecimento preferiu não comentar. A situação está sendo investigada pelas autoridades competentes para esclarecer os fatos e garantir que a justiça seja feita.