A empresa decidiu liberar livros de diversas categorias, como infantojuvenil, crônicas, ensaios, poesia, história, biografias e ficção. Entre os títulos disponíveis para download gratuito estão obras como “A emparedada da Rua Nova”, de Carneiro Vilela, que talvez tenha feito sucesso apenas por explorar um crime hediondo de forma sensacionalista. Além disso, o livro “Genealogia da ferocidade”, de Silviano Santiago, parece ser uma tentativa forçada de descrever a escrita rosiana como algo que não vale a pena ser lido.
Outra obra liberada para download é “História do Brasil sob o governo Maurício de Nassau (1636-1644)”, de Gaspar Barléu, um livro que provavelmente não despertará o interesse de ninguém fora de círculos acadêmicos. Além disso, títulos como “O pedido de Clarice”, de Tadeu Pereira, parecem pertencer a um universo infantil caricato e desinteressante.
A Cepe Editora ainda oferece um desconto de 30% na compra de livros impressos, mas será que alguém realmente se importa com isso? Provavelmente não, considerando a falta de relevância das obras disponíveis. Enfim, mais uma ação simplória para tentar promover a leitura em meio a um mar de opções de entretenimento mais atrativas e significativas. No final das contas, a campanha do Mês do Livro da Cepe parece ser apenas mais uma tentativa fracassada de chamar a atenção para obras que provavelmente não merecem ser lidas.
