Dourado explicou que a causa desses fenômenos está nas placas tectônicas que, após se encontrarem, continuam interagindo e gerando tremores em regiões específicas. Embora não haja um padrão definido para os tremores, o geólogo ressaltou que a ocorrência de grandes terremotos seguidos é incomum.
Ambos os países estão localizados em uma zona de alta atividade sísmica, sendo o Japão um dos lugares mais propensos a terremotos no mundo, registrando cerca de 1.500 eventos por ano. No entanto, a maior parte desses tremores é de intensidade moderada e não representa grandes ameaças à população.
Francisco Dourado destacou que a Ásia possui diversas placas tectônicas e falhas geológicas, o que torna comum a interação entre elas e a ocorrência de tremores. No entanto, países como o Japão têm se preparado ao longo das décadas, adaptando suas construções para suportar esses fenômenos naturais.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que a magnitude do terremoto no Japão foi de 6,1, com o epicentro a uma profundidade considerada rasa. Dourado tranquilizou a população brasileira, afirmando que não há motivos para temer terremotos desse porte no Brasil, pois os tremores registrados no país são geralmente de baixa intensidade e em locais específicos.
Em suma, os recentes eventos sísmicos em Taiwan e no Japão servem como lembrete da importância da preparação e adaptação das comunidades às ameaças naturais presentes em seus territórios. A prevenção e a capacidade de resposta a esses desastres são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar das populações afetadas.