O movimento islamista palestino, Hamas, afirmou que não abrirá mão de suas demandas, que incluem um cessar-fogo total, a retirada das tropas de Israel, o retorno dos deslocados às suas casas, mais ajuda humanitária e a troca de reféns por prisioneiros palestinos. O presidente dos EUA, Joe Biden, fez um apelo a Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, para que faça todo o possível para garantir a libertação dos reféns.
A mediação do conflito está a cargo do Catar e do Egito, que buscam um compromisso entre Hamas e Israel. Autoridades dos EUA, como o diretor da CIA e o chefe do Mossad israelense, se reunirão com representantes do Hamas no Cairo para discutir possíveis soluções.
O conflito teve início após um ataque promovido pelo Hamas em solo israelense, resultando em mortes e sequestros. Israel, por sua vez, lançou uma ofensiva aérea e terrestre em retaliação, causando milhares de mortes e deixando a população de Gaza à beira da fome, de acordo com a ONU.
As ações de Israel têm sido duramente criticadas pela comunidade internacional, que pede mais ajuda humanitária para a região. O país se comprometeu a abrir mais passagens de fronteira para a entrada de ajuda, mas as medidas ainda são consideradas insuficientes pelo secretário-geral da ONU.
Neste contexto, o Egito, os EUA e outras nações envolvidas buscam medição e diálogo para encontrar uma solução que traga paz e estabilidade à região devastada. O desfecho dessas reuniões poderá determinar o futuro de Gaza e de seus habitantes, que sofrem as consequências de um conflito sangrento e prolongado.
