JUBs 2024: Meta de incentivar participação feminina no futebol é destaque na primeira edição em Recife

A capital pernambucana, Recife, recebe a primeira edição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) de 2024 com uma importante missão: incentivar a maior participação das mulheres no futebol. O evento conta com a presença de 353 atletas e está sendo realizado até este sábado (6), com a expectativa de promover a igualdade de gênero na modalidade.

Entre as participantes, destacam-se as estudantes da Uninassau de Pernambuco, Maria Alice e Vitória Janielly, conhecida como pãozinho, que possuem uma longa trajetória no futebol e conciliam a paixão pelo esporte com os estudos universitários. As duas atletas se dedicam a diferentes modalidades, como futebol de campo, fut7 e beach soccer, mostrando determinação e comprometimento em suas rotinas.

Apesar dos desafios enfrentados, especialmente devido ao preconceito ainda presente no futebol feminino, a participação das mulheres nos JUBs tem aumentado progressivamente. Desde 2023, a Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) tem implementado ações para incentivar a presença feminina nas competições de futebol, fut7, rugby de 7 e x2, resultando na participação de 353 atletas de 16 estados na edição atual.

O presidente da CBDU, Luciano Cabral, ressalta a importância de estimular e apoiar as equipes femininas nas universidades, visando equilibrar a representatividade entre homens e mulheres nos jogos. Além disso, a iniciativa proporciona oportunidades de bolsas de estudo para as atletas, promovendo a educação combinada com a prática esportiva.

A união do esporte e da educação é destacada como uma estratégia de formação de profissionais mais preparados e resilientes. O esporte não apenas desenvolve habilidades físicas, mas também ensina valores fundamentais para enfrentar desafios e buscar soluções. Dessa forma, a expectativa é que mais mulheres tenham a oportunidade de se destacar no futebol, seguindo os passos de Maria Alice e Vitória Janielly.

O cenário esportivo e educacional mostra-se propício para a promoção da igualdade de gênero e o crescimento da participação feminina no futebol, deixando um legado positivo para as próximas gerações de atletas e estudantes.

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