Após prestar depoimento por cinco horas às autoridades do país, Dina Boluarte viu-se diante de um novo desafio no Congresso. Dois pedidos de destituição contra ela foram rejeitados pela oposição, que a acusava de “incapacidade moral permanente” para concluir seu mandato em 2026. A presidente viu-se pressionada a lidar com a situação, que ameaçava sua permanência no cargo.
Diante da pressão política, Boluarte realizou uma reestruturação em seu gabinete, substituindo seis membros por novos ministros, na tentativa de garantir o apoio do Congresso. A situação, no entanto, permanece delicada, com a possibilidade de um pedido de vacância de seu cargo ainda em jogo.
O caso de Dina Boluarte gerou grande repercussão no Peru, com a imprensa acompanhando de perto todos os desdobramentos. A presidente está sendo investigada desde março, quando uma operação policial apreendeu parte de seus relógios de luxo. A procedência e aquisição desses itens de alto valor continuam sob escrutínio, e o futuro político de Boluarte permanece incerto.
Diante do impasse político e judicial, a presidente do Peru enfrenta uma das maiores crises de seu mandato. A repercussão do escândalo dos relógios de luxo colocou em xeque a sua capacidade de governar o país de forma ética e transparente, e o desfecho desse episódio ainda é incerto. A população peruana aguarda ansiosamente por novos desdobramentos e por respostas claras sobre as acusações contra Dina Boluarte.