O terremoto teve epicentro em Nova Jersey, a apenas 7 quilômetros a nordeste de Whitehouse Station, estado vizinho de Nova York, e ocorreu a uma profundidade de 5 quilômetros, de acordo com o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS). Uma réplica de magnitude 4 foi registrada posteriormente, também em Nova Jersey, sem deixar feridos ou danos significativos.
Os tremores foram sentidos em distritos de Manhattan e Brooklyn, provocando uma mobilização dos meios de comunicação e grande movimentação nas redes sociais. Moradores relataram sensações de medo e nervosismo diante do fenômeno nunca antes experimentado na região.
A cidade viu edifícios tremerem, portas de armários e móveis soarem, e muitas cadeiras de jardim caírem com ironias sobre a reconstrução. A situação gerou um clima de cautela, com autoridades locais pedindo para que a população avaliasse o cenário.
O incidente também afetou a sede das Nações Unidas, interrompendo uma reunião sobre a crise em Gaza. A representante da ONG Save the Children chegou a questionar se era um terremoto durante seu discurso.
Enquanto os aeroportos da região enfrentaram dificuldades, o JFK de Nova York garantiu que estava operacional. Segundo a Agência Americana de Aviação Civil, terremotos ao longo da costa atlântica são raros, mas não impossíveis.
O presidente Joe Biden foi informado do acontecimento e as autoridades locais e federais mantiveram-se atentas à situação. Apesar do susto, a normalidade foi retomada, com os moradores compartilhando suas experiências nas redes sociais e brincadeiras surgindo na internet.