Jaime Neto, secretário de Estado de Nampula, afirmou que o barco afundou devido à superlotação e inadequação para o transporte de passageiros, resultando na trágica morte de 91 pessoas, incluindo muitas crianças. Até o momento, apenas cinco sobreviventes foram encontrados, mas as buscas continuam, embora as condições do mar tornem a operação mais difícil.
Segundo informações, a maioria dos passageiros embarcou na ilha devido ao pânico causado por informações errôneas sobre um surto de cólera na região. Moçambique, um dos países mais pobres do mundo, registrou cerca de 15 mil casos e 32 mortes devido à doença desde outubro, sendo Nampula uma das áreas mais afetadas, com um terço dos casos.
Uma equipe de investigadores está trabalhando para determinar as causas do naufrágio, que levou a essa tragédia humanitária. As autoridades alertam para a importância de garantir a segurança e adequação das embarcações que transportam passageiros, a fim de evitar novas perdas de vidas.
Esta situação serve como um alerta sobre a precariedade das condições de transporte marítimo na região e a necessidade de investimentos em infraestrutura e segurança para prevenir futuras tragédias como essa. A comunidade internacional deve se mobilizar para oferecer suporte às vítimas e às famílias afetadas por esse terrível acontecimento.
