Usina nuclear de Zaporizhzhya atacada por drones ucranianos; AIEA pede moderação em conflito entre Rússia e Ucrânia

No último domingo (7), a Rússia alegou que drones ucranianos atacaram a usina nuclear de Zaporizhzhya, localizada na Ucrânia. Essa usina está sob ocupação russa há dois anos e, segundo os administradores da mesma, as Forças Armadas ucranianas atacaram a cúpula do reator número 6.

Apesar do ataque, os administradores afirmaram em redes sociais que o nível de radiação na usina estava normal. Enquanto isso, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão da ONU, foi informada pela Rússia sobre a ocorrência de um drone que explodiu na área, porém, sem confirmar os fatos.

O diretor da AIEA, Rafael Grossi, pediu moderação às partes envolvidas no conflito, enfatizando a importância de respeitar os princípios que garantem a segurança nuclear. Por outro lado, a agência russa de energia atômica, Rosatom, denunciou a “escalada” do conflito, relatando que um de seus drones atingiu a cantina da usina, ocasionando ferimentos em três funcionários.

Diante dessa situação, a Rosatom solicitou à AIEA e aos países da União Europeia que condenassem categoricamente essa escalada de tensões em torno da maior usina nuclear da Europa. O incidente na usina de Zaporizhzhya destaca a fragilidade e o perigo envolvido em conflitos militares próximos a infraestruturas nucleares.

É fundamental para a comunidade internacional buscar uma solução pacífica para os conflitos em curso na região, a fim de evitar tragédias humanitárias e ambientais de larga escala. O mundo assiste com preocupação a escalada de tensões na Ucrânia e é urgente que os países envolvidos busquem uma saída diplomática para evitar uma catástrofe ainda maior.

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