Ex-Vice-Presidente do Equador é hospitalizado por se recusar a comer na prisão de Guayaquil após invasão policial na embaixada do México.

O ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas, que foi preso na última sexta-feira em uma invasão policial na embaixada do México em Quito, teve que ser hospitalizado nesta segunda-feira (8) por se recusar a comer na prisão de Guayaquil, para onde foi transferido. De acordo com informações do serviço penitenciário, o ex-funcionário, de 54 anos, sofreu uma possível descompensação devido a sua recusa em consumir os alimentos fornecidos na prisão. Ele está estável e permanecerá em observação médica por algumas horas.

Esse incidente ocorre em meio a um cenário de tensão política no Equador, onde Glas se tornou uma figura controversa. O ex-vice-presidente foi condenado por corrupção em 2017 e cumpria pena de seis anos de prisão. No entanto, o México concedeu-lhe asilo político em 2018, o que gerou atritos entre os dois países.

A invasão policial na embaixada mexicana em Quito para prender Glas foi alvo de críticas internacionais. A situação chamou a atenção para a falta de respeito às normas que regem as relações diplomáticas entre os países. A prisão de um ex-vice-presidente dentro de uma embaixada é um episódio raro que levanta questionamentos sobre os limites do poder e da proteção política.

Enquanto isso, no Equador, o caso de Jorge Glas continua a gerar repercussões. Sua saúde e suas condições na prisão são motivo de preocupação para muitos que acreditam em possíveis violações de direitos humanos. A situação se mantém fluida e sujeita a mudanças, mas a controvérsia em torno de Glas e de sua prisão persiste, indicando uma trama complexa de interesses políticos e judiciais. Acompanhemos os desdobramentos desse caso intrigante que coloca em xeque a política equatoriana.

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