De acordo com as informações fornecidas pela Força Aérea, Stephanie Cosme perdeu a consciência situacional enquanto caminhava ao lado da aeronave. A investigação revelou que um treinamento incorreto sobre o uso de dispositivos de telemetria contribuiu para o acidente. A engenheira estava usando um desses dispositivos para fazer leituras quando foi atingida pela hélice do drone.
No relatório divulgado, foi mencionado que os colegas de Cosme tentaram alertá-la sobre a hélice em movimento, mas ela não conseguiu evitar o impacto. Mesmo recebendo atendimento médico imediato, a engenheira não resistiu aos ferimentos. A Força Aérea realizou uma recriação do acidente para entender melhor as circunstâncias e determinou que, devido à posição em que Cosme estava, era impossível visualizar a hélice em movimento.
O drone MQ-9A Reaper, fabricado pela General Atomics, possui 11 metros de comprimento e uma envergadura de 20 metros. Com um custo de US$ 64,2 milhões por unidade, o drone entrou em operação em 2007 e é amplamente utilizado pelas forças armadas americanas. Sua capacidade de voo autônomo por mais de 24 horas o torna uma ferramenta valiosa para diversas operações militares.
Com sensores ultramodernos e a capacidade de transportar armas, o MQ-9 Reaper é operado remotamente por uma tripulação em solo. Altamente modular, o drone oferece recursos personalizados para diferentes tipos de missões, incluindo vigilância e combate. O trágico acidente de Stephanie Cosme serviu como um lembrete dos perigos enfrentados pelos profissionais que trabalham com essas tecnologias avançadas.
